domingo, 4 de abril de 2010

Parceiro de Zeca Baleiro se apresentará aqui em Sousa na próxima sexta, dia 09


OPORTUNIDADE ÚNICA para os amantes da poesia

‘A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO’

Poesia e música
Performance poética em que o poeta e letrista Celso Borges interpreta cerca de 20 poemas de seus três livros-CDs, XXI (2000), Música (2006) e Belle Époque (2010), entre eles Linguagem, Persona Non Grata, Chacal e Pária. A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO tem trilhas e interferências sonoras executadas pelo guitarrista Christian Portela.

O show é uma festa sonora da música da palavra, palavra musicada, música falada, palavra cantada, uma celebração de música e poesia. Com elementos que colaboram para enriquecer o universo da poesia brasileira falada/cantada no começo do século 21, Celso Borges abre novas possibilidades de leitura para a poesia e atenua o desgaste que as linguagens faladas têm sofrido nos últimos anos.

A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO estreou em abril de 2009, na 6ª edição do projeto Catarse – reunião de artistas de todas as linguagens no palco do Sesc Pompéia, em São Paulo. Em São Luís, Celso e Christian apresentaram o projeto em dois shows no Cine Praia Grande, em outubro do ano passado.

Som e fúria

Desde os beatniks americanos, liderados por Allen Ginsberg e Lawrence Felinghetti, em meados do século XX, poetas do mundo inteiro buscam novas formas de ler e falar textos poéticos, aproximando-se cada vez mais com a música. Um dos primeiros diálogos foi com o jazz, dando início à dessacralização da poesia falada da forma como se conhecia até então. No Brasil, anos 70, a poesia marginal saiu às ruas, incorporando lições cotidianas e informais nascidas nas páginas modernistas da Semana de 22. Celso Borges segue a trilha dos poetas-declamadores que reinventaram o casamento dos versos com a música, como William Burroughs (EUA), Serge Gainsbourg (França), Mutabaruka (Jamaica) e Linton Kwesi Johnson (Reino Unido), entre outros.

A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO
Duração do espetáculo: 45 minutos

OS ARTISTAS
Celso Borges (voz e poesia) - é de São Luís do Maranhão, onde nasceu em 1959. Poeta, jornalista e letrista, viveu em São Paulo durante 20 anos e está retornando a São Luís. Parceiro de Chico César e Zeca Baleiro, entre outros, tem sete livros de poesia publicados, entre eles Pelo avesso (1985); Persona non grata (1990); Nenhuma das respostas anteriores (1996), XXI (2000) e Música, os dois últimos no formato de livro-CD, com a participação de mais de 50 poetas e compositores de várias cidades brasileiras.

No palco, desenvolveu com o DJ paulistano Otávio Rodrigues o projeto Poesia Dub, que se apresentou, entre outros eventos, no Tim Festival (SP-2004) e no projeto poético musical Outros Bárbaros, do Itaú Cultural (2005 e 2007). Seu terceiro livro-CD, Belle Époque, será lançado ainda este ano.

Christian Portela (guitarra) - multi-instrumentista maranhense (São Luís, fevereiro de 1976), toca gaita, guitarra, baixo, teclado e bateria. Começou no grupo Bota O Teu Blues Band, uma das primeiras bandas de blues e rock a fazer um circuito de bares na Ilha. Em 1998, aproximou-se do rap e foi um dos fundadores da T.A. Calibre 1, banda referência do cenário alternativo do Maranhão.

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