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Edilberto Abrantes.
É sabido que Chico César se dedica muito mais á sua carreira do que à gestão da cultura local (e não me venha com o argumento de que vive aqui ou de que o pessoal da FUNJOPE o substitui quando viaja). O fato é que desde que assumiu, ele cumpre normalmente sua agenda de shows. Fez turnê pela Europa em julho, cumpriu agenda em agosto e, em setembro, com seis shows em dias úteis, três aos sábados e um no domingo. E olha que Chico disse em público que faria shows apenas nos finais de semana! (imprimi agenda em seu site http://www2.uol.com.br/chicocesar), e em outubro (curiosamente em sua agenda de outubro só constam três shows: um em Buenos Aires (Argentina), e outro em Parauapebas (PA). Todavia, segundo informações de músicos locais, em outubro Chico fez outros shows em Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Será que Chico está omitindo dados de sua agenda oficial? Um diretor executivo de um cargo público deve agir assim?
Um dos temas da 2ª COMCULT foi cidadania. Cadê a cidadania? Ela deveria começar pelos artistas. Quais os resultados práticos da gestão quase semestral de Chico César? Enquanto ele faz shows, artistas contemplados em editais não recebem a devida premiação. Enquanto viajava, o pessoal abnegado da FUNJOPE, com baixo salário, trabalhava na organização da 2ª COMCULT JP, no Circuito das Praças etc. Este pessoal faz parte dos novos Sem-Teto, amontoados no Casarão 34, sem dignas condições de trabalho. Cidadania começa pelos funcionários. Cadê a gestão de Chico em prol dos funcionários? Poderia se dedicar mais para tentar resolver os muitos problemas da FUNJOPE que carece do empenho de seu diretor executivo, e não de seus substitutos. Reitero o desafio a você Chico César: assuma de fato e de direito a FUNJOPE; ou renuncie para que o prefeito e seus assessores culturais nomeiem alguém dedicado à gestão cultural da cidade.
(matéria publicada hoje na seção Opinião do Jornal Correio da Paraíba)
Fonte:http://ed_porto.blog.uol.com.br/ em 29/10/2009
O presidente do Senado, José Sarney, afirmou que enquanto estiver à frente da Casa a Cultura terá prioridade nas pautas do Legislativo. A declaração foi feita nesta quarta-feira, 4 de novembro, durante uma reunião com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura, deputado Geraldo Magela (PT-DF) e diversos artistas.
Durante o encontro Juca Ferreira pediu à Sarney que os projetos de apoio à Cultura fossem avaliados “com atenção e carinho” pelos parlamentares. De acordo com o ministro, a Economia da Cultura no Brasil já é responsável por cerca de 5% do PIB e lembrou que esse potencial pode crescer ainda mais. “Nos Estados Unidos a Cultura já é a segunda maior economia, na Inglaterra é a terceira. Nosso país tem potencial para isso.”
Ressaltou, ainda, que o Brasil enfrenta uma grande desigualdade cultural, por isso é necessário aumentar os investimentos no setor. “O Anuário de Estatísticas Culturais revelou que apenas a TV Aberta atinge todos os brasileiros e cerca de 90% da população não vai ao cinema”, disse.
O ministro citou a reforma da Lei Rouanet, a criação do Fundo Pró-leitura, o Vale-Cultura, a proposta de incluir a Cultura como Direito Social, o Plano Nacional de Cultura, a modernização do Direito Autoral e o Simples da Cultura como exemplos de projetos essenciais para o setor.
“Com esse conjunto de leis a gente muda a situação da Cultura no Brasil. Serão mais recursos, mais bem aplicados e com a possibilidade de todos os artistas, de todos os lugares do Brasil, terem acesso a incentivos”, enfatizou.
fonte: Ministério da Cultura - www.cultura.gov.br