sábado, 21 de novembro de 2009

Nilson Sótero - PARTE II.

Poetas de Laboratórios deviam respeitar os que fazem o Verdadeiro Cordel


''Senhores aventureiros a caminho do mundo fascinante do cordel, tenham bom senso e deixem o cordel seguir seu rumo mesmo com todos seus problemas, pensem na obra de arte que é “Ai se sêsse”, de Zé da Luz, se não bastar lembrem do poeta Caixa D’agua desafiando a primeira rua da cidade de João Pessoa, e disse o poeta; ‘Ladeira da Borborema tu é maior do que eu / Mas eu me assubo em tu e tu num assobe neu’. E que assim seja o espaço sagrado do cordel, sempre garantido a poetas como Mestre Divino, de Sapé e Zé Veríssimo, de Araçagi. Àqueles que não possuem veias poéticas deixo um pouquinho de Zé Limeira, só pra mostrar o quanto é sagrado o espaço do Cordel... Da carcassa de um jumento/Que bicho má, peçonhento/Lacrau e piôi de cobra/Não pode mais fazer obra/Diz o novo testamento.

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