segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Você já ouviu falar no maior prêmio de Literatura do Brasil?

E o prêmio de melhor livro vai para...

ASTIER BASÍLIO - Jornal da Paraíba

Prêmio dá mais leitores? Provavelmente sim. No mínimo chama mais a atenção, rende matérias, ajuda a alavancar a carreira de iniciantes, destaca novas obras de autores já consagrados. Criado há 50 anos, o prêmio Jabuti é o de maior prestígio dentre os que estão em vigor no Brasil. É o velho e bom Jabuti quem premia mais categorias: 21 ao todo.

Os grandes vencedores da edição deste ano foram, o gaúcho e imortal da Academia Brasileira de Letras, Moacir Scliar, na categoria ficção, com o romance Manual da Paixão Solitária.

Para livro de não ficção, o vencedor foi Monteiro Lobato: Livro a Livro, de Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini.

Veterano e consagrado, Scliar ganha pela quarta vez o prêmio.

Vencedora pela segunda vez do prêmio, Alice Ruiz não é nenhuma desconhecida no meio cultural brasileiro. Ela não é só a viúva de Leminski, mas uma poeta das mais vigorosas. Quem descobriu isso foi Zeca Baleiro, que musicou poemas dela, a exemplo de “quase nada”.

Não dá para fugir de uma constatação. O Jabuti não é uma vitrine de revelação de novos talentos, mantém a sua importância mesmo sendo uma premiação com forte peso das editoras.

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Outras informações
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Jorge Amado, foi o primeiro vencedor, pelo romance “Gabriela, Cravo e Canela”

O mais tradicional prêmio do livro - O Jabuti é mais que um prêmio literário. Além de contemplar categorias tradicionais como Romance, Contos, Crônicas e Poesia, abrange diversos segmentos editoriais, como Ciências Exatas, Humanas, Direito, Economia e Artes. Profissionais das áreas de criação e produção, como tradutores, ilustradores e designers gráficos também são agraciados pelo Jabuti. Por isso, ele é reconhecido pelo mercado editorial como o prêmio mais tradicional do livro brasileiro.

Curador do Prêmio desde 1991, José Luiz Goldfarb destaca que receber o Jabuti é um desejo acalentado por todos aqueles que têm o livro como seu ideal de vida. “Após completar meio século de vida, o Jabuti segue sua caminhada, sempre empenhado em dosar visibilidade, transparência, credibilidade e representatividade.

História - O Jabuti foi criado entre os anos de 1957 e 1958 por Edgar Cavalheiro, então presidente da CBL, com o objetivo de prestigiar e difundir o trabalho de escritores, editores, livreiros, ilustradores e gráficos, nos moldes do que se fazia em vários países da Europa.

O jabuti é um animal que se caracteriza pela paciência e tenacidade, por isso foi escolhido para simbolizar a atividade dos profissionais do livro.

A primeira cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti aconteceu no fim de 1959, no auditório da CBL, e Jorge Amado, foi o primeiro vencedor, pelo romance “Gabriela, Cravo e Canela”.

De lá para cá, o Jabuti ganhou prestígio e reconhecimento, agraciando grandes nomes da literatura brasileira, entre eles Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Nélida Piñon, João Ubaldo Ribeiro, Lygia Fagundes Telles, Cecília Meirelles, Otto Maria Carpeaux, José Paulo Paes, Gilberto Freyre, Antonio Candido, Cassiano Ricardo, Ruth Rocha, Haroldo de Campos, Raduan Nassar, Ruy Castro, Milton Hatoum, Ferreira Gullar, entre muitos outros.

Por Sérgio Casimiro

2 comentários:

  1. Edicarlos GOmes Sobreira9 de novembro de 2009 às 23:29

    O prêmio Jabuti e o maior reconhecimento aos escritores e poetas...

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  2. FESTA PROFANA
    Festa profana da carne do corpo
    Da sensualidade da provocação
    E a babilônia em pura evolução
    E festa e alforria...!

    Pula a menina, pula o rapaz
    E festa na rua que não acaba mais
    Ninguém e de ninguém
    Vamos pular, festeja...!

    É festa da carne vamos consagrar
    Não quero parar
    Vou espera a quarta-feira chegar
    Até lá eu vou comemorar...!

    De pierô, colombina, purpurina
    Com mascará, pintado, fantasiado
    É nessa festa de gozo
    Tudo e folia, farra, festa...!

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