Vida, tú não és minha amiga;
Quantos tapas desferidos em minha face?
Quantas vezes procurei por um disfarce
Para esconder essa ruga inimiga?
Só o tempo acompanha o meu calvário
e é o muro de minhas lamentações.
de tantos sofrimentos e decepções
com o passar dos anos, do calendário!
Não fostes generosa comigo, um
um minuto sequer e sem motivo algum
castigaste-me todos os dias vividos...
Embora lutando e buscando ser feliz
fizeste de mim apenas um aprendiz,
vítima de amores mal resolvidos!
Poesia do Poeta Edilberto Abrantes
inscrita no 1º Festival Patativa do Assaré.
Email: Edilbertopoeta@gmail.com
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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MEUS VERSOS
ResponderExcluirMeus versos?....Meus versos são rasteiros,
Simples, certeiros.
Não existem palavras difíceis, tudo e tão natural.
Meus versos?...Meus versos são partículas de seu sorriso,
Vento suave às vezes tempestades.
Não tem grandes realidades, mas e surreal
Meus versos?....Meus versos senhor!
São versos vazios, preenchidos de dor.
São recolhidos, abafados, rejeitados.
Meus versos?...Meus versos são infantis, amadores,
Cheios de erros com letras de primário.
Meus versos?...Meus versos não são de um poeta
E sim! De um sonhador triturado pelo amor.
EDY: O POETA DA DOR